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O foco de estudo dos Sofistas (do grego sophós – sábio) era o homem e suas relações (individuais e sociais). Surgia então o período antropológico. Por definição, Antropologia é a ciência que se dedica ao estudo da espécie humana (Homo sapiens sapiens), desde a origem e até os dias de hoje.
Os sofistas de um modo geral foram considerados os primeiros professores. Eram itinerantes, cobravam por seus ensinamentos que consistiam na arte da retórica e da oratória. Seus principais clientes eram os filhos da elite local, constituída pelos políticos e comerciantes.
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O pensamento dos Sofistas
“O homem é a medida de todas as coisas”, já dizia o filósofo Protágoras (c. 487-420 a.C.). Esta afirmação tem por objetivo evidenciar o que a maiorias dos sofistas imaginavam a cerca do conhecimento humano:
Tudo deve ser avaliado em relação às necessidades humanas, ou seja, ideias e noções do que seja certo e errado, de bem ou de mal, da existência de Deuses, da organização social e política e da própria ciência vão depender se as pessoas entendem que estas necessidades são naturais aos seres humanos (inato) ou se são criações da própria sociedade.
Esta visão de mundo é própria aos sofistas, uma vez que, estes eram em sua maioria homens viajados, vindos das mais diversas colônias gregas e que por este motivo conheciam inúmeras organizações políticas. Os sofistas, assim como os filósofos pré-socráticos, também enxergavam com maus olhos a mitologia grega produzindo inúmeras críticas. Grave bem este início do post para compreender o que vem depois.
Ceticismo Agnóstico – Esta postura, crítica, fez dos sofistas pensadores céticos (corrente filosófica que produz dúvidas a cerca das certezas cotidianas e até científicas) e ao mesmo tempo apresentaram uma postura agnóstica (pessoas que não afirmam ou que não conseguem provar a existência de Deus, geralmente apegam-se aos conhecimentos da ciência como única forma de verdade).
Por este motivo os sofistas acreditam que seria impossível que a maioria das questões filosófica conduzisse os homens ao conhecimento verdadeiro. O argumento mais comum dos sofistas era o de defender que no máximo os homens conseguiriam apenas emitir opiniões sobre alguma coisa.