O patrimônio cultural pode ser dividido em duas grandes categorias: cultura material e cultura imaterial. Juntas, elas constituem a herança cultural de um povo e ajudam a preservar sua identidade.
A cultura material está associada aos elementos palpáveis e concretos de uma sociedade, criados ao longo do tempo. Ela inclui desde objetos de uso cotidiano até grandes obras arquitetônicas e artísticas. Dentro dela, é possível distinguir os bens móveis, que podem ser transportados, como coleções e acervos, e os bens imóveis, que são estruturas fixas, como sítios arqueológicos e centros históricos. A importância desse patrimônio foi reconhecida internacionalmente em 1972, durante a Convenção da UNESCO em Paris, que estabeleceu diretrizes para a proteção do patrimônio cultural e natural mundial.
Já a cultura imaterial refere-se a aspectos intangíveis, como hábitos, costumes, práticas, saberes e crenças de uma comunidade. Diferente do patrimônio material, esse tipo de cultura é transmitido de geração em geração e está em constante transformação, pois é recriado coletivamente ao longo do tempo. Exatamente por ser dinâmico e frágil, o patrimônio imaterial é considerado vulnerável, motivo pelo qual existem iniciativas no Brasil e no mundo voltadas para registrar e preservar tradições e expressões culturais.
No Brasil, a diversidade cultural é imensa, com cada região apresentando características próprias. Essa riqueza se reflete tanto no patrimônio material, como a Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, fundada em 1902 e considerada a mais antiga do país, quanto no patrimônio imaterial, representado por manifestações culturais como o frevo, dança típica do carnaval pernambucano surgida no século XIX.