Teoria e prática básica - O SOM
O som é vibração de um meio, no nosso caso, o meio mais comum é o ar. Quando um gato mia, as cordas vocais dele vibram e fazem o ar vibrar em todas as direções. Essa vibração quando chega aos nossos ouvidos faz nossos tímpanos vibrarem e nosso aparelho auditivo transforma tudo em impulsos elétricos para o nosso cérebro interpretar. O mesmo vale para trovões, canto de pássaros, estrondos, motores e instrumentos musicais.
Temos medidas para o som. Ele tem frequência (oscilações por segundo) e amplitude (o tamanho da onda). Enquanto amplitude está relacionada ao volume do que ouvimos (medida em decibéis), a frequência está relacionada com o tom, que pode ser mais agudo ou mais grave. Uma vibração por segundo chamamos de Hertz. Se vibra 2 mil vezes por segundo, são 2 mil hertz, ou 2 kiloHertz (2khz).
O ouvido humano percebe sons por volta de 20 hertz até 20 mil kHz. Abaixo disso chamamos de infrassom, acima de ultrassom. Os cães percebem o ultrassom, enquanto o infrassom é utilizado em instrumentos de mapeamento.
Para podermos nos relacionar melhor com os sons e sua produção, organizamos eles em notas. Veja:
→ Dó - 261.63 hz
→ Ré - 293.66 hz
→ Mi - 329.63 hz
→ Fá - 349.23 hz
→ Sol - 392.00 hz
→ Lá - 440.00 hz ← padrão de afinação
→ Si - 493.88 hz
A frequência do LA (440 Hz) é a frequência tida como base para definir as outras notas. A escala diatônica, que é a constituída de sete notas, forma a base da música ocidental. É caracterizada por intervalos de tons e semitons, repetindo-se a cada oitava. Ela é a base para a construção de diversas escalas maiores e menores, e é fundamental para a compreensão e criação da música ocidental.