A nova reforma ortográfica, que entrou em vigor em 2009 e foi implementada oficialmente em 2016, unificou as regras ortográficas dos países lusófonos. As principais mudanças incluíram:
Fim do trema: O uso do trema foi abolido, exceto em nomes próprios e derivados (ex.: Müller). Agora, palavras como "linguiça" e "frequente" são escritas sem o trema.
Eliminação de acentos diferenciais: O acento que diferenciava palavras como "pára" (verbo) e "para" (preposição) foi eliminado, ficando todas como "para". Também caiu o acento em "pêra" (fruta), ficando "pera", entre outros.
Mudanças nos acentos em ditongos abertos: Palavras com os ditongos abertos "ei" e "oi" em paroxítonas perderam o acento, como "ideia" (antes: idéia) e "heroico" (antes: heróico).
Hífen: Houve mudanças no uso do hífen em palavras compostas e com prefixos. Agora, ele é retirado quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com "r" ou "s", que são dobradas (ex.: "antissocial" em vez de "anti-social"). Por outro lado, ele é mantido quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal (ex.: "micro-ondas").
Alfabeto com 26 letras: As letras "k", "w" e "y" passaram a integrar oficialmente o alfabeto português, sendo usadas em palavras de origem estrangeira, siglas e nomes próprios.
Essas mudanças visam padronizar a escrita nos países de língua portuguesa, facilitando a comunicação entre eles.